O Concílio Vaticano II exortou todos os católicos ao diálogo, para que “reconheçam, preservem e promovam os bens espirituais e morais existentes em outras religiões, assim como seus valores socioculturais, com vistas a colaborar com elas na busca de um mundo de paz, liberdade, justiça social e valores morais” (Concílio Vaticano II: Nostra Aetate, 2s). No contexto do papel de divisão, exploração e conflito que as religiões, inclusive o Cristianismo, desempenharam no decurso da história, o diálogo pretende fomentar o potencial unificador e libertador de toda religião, mostrando assim a relevância da religião para o bem-estar humano, a justiça e a paz mundial. Antes de mais nada precisamos relacionar-nos positivamente com os fiéis de outras religiões, porque são nossos próximos; os elementos comuns de nossas heranças religiosas e de nossos empreendimentos humanos nos forçam a estreitar os laços, baseando-os em valores éticos universalmente aceitos.
O diálogo inter-religioso, em seu nível mais profundo, é sempre um diálogo de salvação, porque busca descobrir, esclarecer e compreender melhor os sinais do permanente diálogo que Deus mantém com a humanidade.
Uma vez por mês teremos este encontro com as diversas religiões, com os místicos e com a diversidade da cultura.